No contexto
histórico atual, grande atenção é dada aos países da América Latina, já que
alguns deles passam por instabilidades político-econômicas que geram
consequências no mundo todo. Portanto, entender a história dessas nações
desde o início é muito importante para se dar bem nos vestibulares mais
concorridos, como o Enem.
Assim como o
processo de independência das Treze Colônias, o da América Latina também teve grande
influência do pensamento iluminista contra o absolutismo. Além disso,
o capitalismo industrial gerava, naquele momento, grande procura por mercado
consumidor, o que levava a críticas ao monopólio comercial, que só permitia o
comércio das colônias com sua metrópole, e à escravidão, já que os escravos
não tinham salário e portanto não poderiam comprar os produtos
industrializados.
As lutas pela
independência começaram com a invasão da Espanha por Napoleão Bonaparte. Esse episódio, que levou ao trono
José Bonaparte, irmão de Napoleão, em 1808, causou grande crise política
interna e a oportunidade das colônias enfrentarem a metrópole em um período
de fraqueza. Desse modo, juntas foram formadas para defender a independência.
No início, os
soldados latino-americanos não conseguiram derrotar os espanhóis, porém, em
uma segunda fase do movimento, sob a liderança de San Martín e Simón
Bolívar, o último com o plano de transformar a América em um único país,
e com o apoio da Inglaterra, as colônias começaram a alcançar sua
independência, processo que durou até 1825.
No México,
diferente dos países da América do Sul, houve a liderança de Agostinho
Itúrbide, general espanhol que, aliado aos colonos, se proclamou
imperador.
No Haiti, que não
era uma colônia ibérica mas sim francesa, também houve um processo distinto.
Liderado pelos escravos, o movimento pela independência se iniciou em 1791,
durante a Revolução Francesa, e só terminou em 1825, após muitos anos de
lutas, quando a independência foi reconhecida e a escravidão abolida.
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Posted: 11 Jun 2016 09:02 AM PDT
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