terça-feira, 30 de setembro de 2014

6 técnicas para ler mais rápido no Enem



Posted: 29 Sep 2014 09:08 AM PDT
Quem já prestou o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) ou fez simulados nesse modelo já deve ter percebido que a prova tem textos de apoio e enunciados bem longos. Muitas vezes, inclusive, os candidatos não conseguem fazer todas as questões por falta de tempo. Por essa razão, preparamos algumas dicas para você conseguir ler e interpretar os textos do Enem com maior rapidez.
1) Leia a questão antes do enunciado
Ao ler um texto, já sabendo qual a informação que deseja encontrar, você conseguirá ler mais rápido as partes que não fazem tanta importância para responder a questão, e com mais atenção o trecho que contém a informação desejada.
2) Leia mentalmente
É claro que, por ser um vestibular, você não poderá ler em voz alta. Entretanto, muitas pessoas têm o costume de ler baixinho ou mexendo a boca como se imitasse a fala. Essa ação retarda a leitura, já que seu cérebro precisa processar a informação e distribui-la aos músculos responsáveis pela fala.
3) Use a caneta para acompanhar a leitura
Ao fazer isso, você evita perder em qual ponto parou a leitura ou se confundir com as linhas, economizando tempo em caso de algum tipo de distração, como o aviso de tempo restante pelo fiscal ou algum barulho na sala.
4) Não se aproxime muito da folha
Evite ficar com os olhos muito próximos da folha. Mantenha uma boa postura na cadeira e leia de longe. Isso irá aumentar o seu campo de visão. Caso tenha alguma deficiência visual, como miopia ou astigmatismo, não esqueça de usar óculos adequados na prova. Se ainda não tem ou está com grau defasado, aproveite essas últimas semanas para procurar um médico e corrigir isso.
5) Não se mexa muito
Não mexa muito a cabeça ou os olhos para acompanhar a leitura. Ao fazer isso por horas, pode te causar enjôo, tontura ou embaraço da vista, o que, além de atrapalhar a leitura, pode comprometer todo seu desempenho na prova.
6) Não leia sem entender
De nada adianta as dicas acima se você ler mais rápido do que é capaz de interpretar. Se isso acontecer, você acabará tendo que ler uma segunda vez, o que fará perder ainda mais tempo. Por isso, treine essas técnicas ao estudar e fazer questões, para que, no dia do exame, você saiba qual o seu tempo ideal de leitura. 

Fonte: InfoEnem
http://www.infoenem.com.br

Dica de Língua Portuguesa – uso da preposição “a”



Posted: 27 Sep 2014 11:37 AM PDT
“Procuradoria Geral da República não pretende liberar conteúdo das declarações feitas por Paulo Roberto Costa à Polícia Federal e ao MPF.”
Num veículo de comunicação impresso de Londrina, PR, havia essa frase na “linha fina” da manchete. A princípio, senti um ruído na comunicação, ou seja, senti dificuldade de entender o significado dela. O motivo disso está no uso da preposição “a” diante de “Polícia Federal”, representada pelo acento indicador de crase – à –, e de “MPF”, representada pela combinação dela com o artigo “o”. Vejamos o porquê:
Preposição é um elemento de ligação. Jamais uma preposição será usada sozinha; sempre será exigida por um termo da frase – denominado de regente – e se ligará a outro termo – denominado de regido – que lhe dará o sentido pretendido. Por exemplo, se se quiser dar o sentido de causa, pode-se unir o regente ao regido por meio da preposição “por”: “Preso por corrupção”; ou “de”: “Morreu de câncer”.
A preposição “a” é uma das mais ricas de significado da Língua Portuguesa. Ela se liga a centenas e centenas de termos e representa inúmeros significados. Na frase apresentada, há dois termos regentes da preposição “a”: “liberar” e “fazer”: Quem libera, libera algo a alguém; Quem faz, faz algo a alguém. E é aí que reside o problema de interpretação da frase. Leiamo-la novamente:
Procuradoria Geral da República não pretende liberar conteúdo das declarações feitas por Paulo Roberto Costa à Polícia Federal e ao MPF.
“Quem libera, libera algo”. A Procuradoria Geral da República não pretende liberar algo – o conteúdo das declarações feitas por Paulo Roberto Costa. “Quem faz, faz algo”: Paulo Roberto Costa fez declarações”. Ocorre, porém, que ambos os verbos pedem um segundo complemento, encabeçado pela preposição “a”, e que, na frase apresentada, podem ser os mesmos termos: Polícia Federal e MPF. Observe:
- Procuradoria Geral da República não pretende liberar à Polícia Federal e ao MPF conteúdo das declarações feitas por Paulo Roberto Costa.
- Procuradoria Geral da República não pretende liberar conteúdo das declarações feitas à Polícia Federal e ao MPF por Paulo Roberto Costa.
Qual dos significados foi pretendido pelo autor. Somente a frase não traz clareza, mas, lendo a reportagem toda, passa-se a saber que as declarações foram feitas à PF e ao MPF. Os termos regidos pela preposição “a” deveriam ser, então, colocados ao lado do termo regente, para evitar a ambiguidade:
- Procuradoria Geral da República não pretende liberar conteúdo das declarações feitas à Polícia Federal e ao MPF por Paulo Roberto Costa.
- Procuradoria Geral da República não pretende liberar conteúdo das declarações de Paulo Roberto Costa feitas à Polícia Federal e ao MPF.
Perceba como o uso equivocado de uma única preposição pode tornar a frase ambígua e confundir o leitor. Preste muita atenção durante o Enem, pois tal conteúdo pode aparecer em questões de Linguagens e Códigos e lhe atrapalhar na escrita da Redação.
Bons estudos!

Sobre o autor: Dilson Catarino é professor de português e também proprietário do site Gramática Online, onde publica diariamente artigos como este, solucionando dúvidas sobre nossa Língua.

Fonte: InfoEnem
http://www.infoenem.com.br

Redação do Enem: há teses corretas e teses erradas?



Posted: 25 Sep 2014 12:00 PM PDT

O Enem 2014 está se aproximando e este é um bom momento para desmistificarmos algumas falácias acerca da sua prova de redação.
Uma ideia falaciosa que há muito tempo está entre alunos é a de que existem teses corretas, que devem ser colocadas em dissertações-argumentativas, e teses erradas, que devem ser evitadas. No que diz respeito ao Enem, muitos acreditam que teses que vão contra o Governo Federal não devem ser escritas, já que o exame é uma política pública de ensino e de acesso à universidade do Governo Federal.
Em vestibulares sérios e no Enem as bancas elaboradora e corretora não esperam uma determinada tese, já que qualquer opinião pode ser posta e defendida, desde que haja consonância entre a redação e a proposta e fundamentação consistente em argumentos e estratégias argumentativas.
Porém, isto não significa que toda e qualquer tese possui o mesmo peso em uma proposta de redação. Teses óbvias, pautadas no senso comum ou em preconceitos, por exemplo, não possuem um bom potencial, já que não são originais, são facilmente derrubadas e ferem os direitos humanos.
Assim, o candidato deve escolher uma tese defensável, mas que se distancie do senso comum, pois estas não demonstram uma adequada capacidade argumentativa. A tese ideal é aquela que se aprofunda no tema, desenvolvendo-o de uma maneira objetiva, mas completa; a tese ideal é aquela que explora o tema e o aproveita da melhor forma possível.
Elaborar teses a respeito de assuntos polêmicos ajuda a analisarmos e a refletirmos acerca dos nossos pontos de vista e do nosso embasamento argumentativo, já que o objetivo de uma dissertação-argumentativa é convencer o leitor.
Temas como descriminalização da maconha e demais drogas, legalização do aborto, diminuição da maioridade penal, casamento homoafetivo, racismo, preconceito religioso, estado laico etc estão em alta, principalmente neste período eleitoral, e devem ser tratados profundamente, sendo explorados em todas as suas instâncias e aspectos.
  • Você é a favor da descriminalização da maconha e demais drogas? Sim? Não? Por quê?
  • Você é a favor da legalização do aborto? Sim? Não? Por quê?
  • Você é a favor da diminuição da maioridade penal? Sim? Não? Por quê?
    E por aí vai. Lembrem-se de pensar não apenas no seu principal argumento, mas também nos possíveis contra-argumentos para que haja o devido embate ideológico.



*CAMILA DALLA POZZA PEREIRA é graduada e mestranda em Letras/Português pela Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Atualmente trabalha na área da Educação exercendo funções relacionadas ao ensino de Língua Portuguesa, Literatura e Redação. Foi corretora de redação em em importantes universidades públicas. Além disso, também participou de avaliações e produções de vários materiais didáticos, inclusive prestando serviço ao Ministério da Educação (MEC).


Fonte: InfoEnem
http://www.infoenem.com.br

Inscrições Enem Prisional 2014 começam dia 30



Posted: 25 Sep 2014 11:56 AM PDT
As inscrições para a edição do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2014 para pessoas privadas de liberdade e jovens sob medida socioeducativa serão abertas na próxima terça-feira (30), às 10h.
As provas acontecerão nos dias 9 e 10 de dezembro nos presídios e estabelecimentos socioeducativos em todo o Brasil. Assim como na edição tradicional do Enem, no primeiro dia os candidatos terão 4 horas e 30 minutos para resolver as 45 questões de Ciências Humanas e mais 45 de Ciências da Natureza. No segundo dia, os participantes terão uma hora a mais para a realizar as provas de Matemática (45 questões), Linguagens e Códigos (45) mais a redação.
Cada estabelecimento deverá indicar um responsável pedagógico que fará as inscrições dos candidatos e também acompanhará todo o processo do exame, inclusive o acesso aos resultados obtidos. O procedimento de cadastro do responsável deve ser realizado no sistema online do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), em prazo que inicia nesta quinta-feria (25) e segue até o dia 20 de Outubro.
Caberá ainda a este colaborador solicitar a certificação do ensino médio ou a participação do inscrito no Sistema de Seleção Unificada (Sisu), caso este pretenda concorrer a vagas em universidades públicas.
As inscrições dos privados de liberdade também deverão ser realizadas exclusivamente pela internet, no site do Inep, até às 23h59 do dia 30 de outubro. Para concluir a inscrição, o responsável pedagógico deverá ter em mãos o CPF do candidato e o número da unidade prisional ou socioeducativa.
No ano passado o Enem para pessoas privadas de liberdade recebeu mais de 30.000 inscrições, registrando um crescimento de 28% em relação ao ano de 2012. A expectativa é neste edição a quantidade de participantes aumente ainda mais.

Fonte: InfoEnem
http://www.infoenem.com.br