Conforme declaração do Ministro da
Educação Aloizio Mercadante, concedida nesta terça-feira (08), o Fundo de
Financiamento Estudantil (Fies) deve contar com mais um critério para distribuição e
oferta do benefício em 2016: o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) das
regiões.
O IDH consiste num indicador criado
pela ONU (Organização das Nações Unidas) para avaliar a qualidade de vida e o
desenvolvimento econômico de uma população. Desta forma, faculdades localizadas
em microrregiões com menor IDH terão atenção especial do governo para concessão
dos financiamentos.
O IDH é um critério nacional, mas não é
um critério prioritário. O prioritário é a qualidade do curso e a área do
curso. Terão prioridade as engenharias, licenciaturas e a área de saúde, que
são áreas estratégicas para o desenvolvimento do país.
Além disso, ao invés de priorizar
regiões inteiras, como fez como o Norte, o Nordeste e o Centro-Oeste na sua
última edição, a próxima oferta de financiamentos do Fies deve distinguir e
privilegiar sub-regiões pontuais onde há maior carência.
Outra novidade será aumentar o número
de contratos em localizações em quem há maior demanda pelo ensino superior. O
ministro explicou que o critério utilizado para definir esses locais será o
número de inscritos no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), uma vez que este
faz parte das exigências para inscrição no Fies.
As portaria que define oficialmente as
mudanças no Fies para 2016 deve ser publicada em breve. A previsão do governo é
disponibilizar entre 310.000 e 350.000 novos contratos para o programa no ano
que vem.
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