Pertencente à
península itálica, Roma foi dominada por vários povos, como gauleses,
etruscos e italiotas e sua fundação tem duas versões. A lendária conta que os
irmãos Rômulo e Remo, filhos do rei de Alba Longa, foram lançados ao rio
Tibre. Entretanto, foram salvos por uma loba, que protegeu e amamentou-os até
serem resgatados por um pastor. Quando adultos, voltaram a Alba Longa para
recuperar o trono e, em uma briga pelo poder, Rômulo matou Remo.
Já a histórica diz
que os italiotas se estabeleceram na região e os etruscos dominaram-nos e
fundaram a cidade.
Monarquia (753a.C.-509a.C.)
A sociedade romana
era dividida em patrícios, grandes proprietários, clientes, homens livres que
viviam associados aos patrícios, plebeus, os comerciantes e artesãos, que não
participavam da política, e escravos, que possuíam dívidas com o Estado ou
eram perdedores de guerra. A política era dividida de modo que o rei
representava o poder superior e havia um Senado, formado pelos patrícios mais
velhos, que eram responsáveis por comandar os genos, que conhecemos neste artigo (Grécia).
Além disso, havia também a Assembleia Curial, responsável pelas leis e pela
escolha dos representantes de alguns cargos.
O último rei,
Tarquínio, o Soberbo, tomou algumas medidas que favoreciam os plebeus, e os
patrícios, insatisfeitos, disseram que Sexto, seu filho, teria abusado da
filha de um senador e ele foi expulso do poder.
Desse modo,
encerra-se a Monarquia.
República (509a.C.-31a.C.)
O Senado foi
fortalecido, foram eleitos dois cônsules e foi criada a Assembleia dos
Cidadãos. Entretanto, todos esses cargos eram exercidos pelos patrícios. A
plebe, então, se revoltou em busca de participação política, e como os
patrícios precisavam dela para compor o exército e expandir seus territórios,
criaram o Tribunato da Plebe, que poderia interferir nas decisões dos outros
órgãos.
Este conseguiu
instituir leis que beneficiavam seus interesses, como a Lei das Doze
Tábuas, a Canuleia e as Licínias. E os principais Tribunos da Plebe foram
Tibério e Caio Graco, que lutaram por uma reforma agrária.
Tentando conquistar
territórios no Mediterrâneo, Roma e Cartago iniciaram as Guerras Púnicas.
Roma venceu as três e apoderou-se da Sicília, da Córsega e da Sardenha,
assim, a camada mais alta da sociedade tornou-se mais luxuosa, aumentando a
desigualdade social.
Nesse período,
ocorreu também a Revolta de Espártaco, concebida pelos escravos, em busca do
fim de sua exploração e, antes de sua derrota, venceu o exército romano duas
vezes.
Com a crise da
República, Júlio César, após assumir uma série de cargos no governo, compôs
um Triunvirato com Pompeu e Crasso. Crasso morreu e o triunvirato acabou.
Pompeu expulsou César de Roma, porém ele retornou. Pompeu fugiu para o Egito
e Ptolomeu, o faraó, matou-o. Julio César tirou Ptolomeu do poder e quem
assumiu foi Cleópatra. Quando César voltou, foi assassinado por Brutus.
Estabeleceu-se
então um novo triunvirato com Otávio, Marco Antônio e
Lépido. Marco Antônio foi para o Egito e Otávio se tornou imperador. O
Império Romano é assunto para o próximo artigo.
Até lá!
|
Posted: 08
Feb 2016 06:01 AM PST
https://www.infoenem.com.br
Nenhum comentário:
Postar um comentário