terça-feira, 9 de fevereiro de 2016

Entenda a Comunidade dos Estados Independentes (CEI)

Posted: 16 Jan 2016 01:28 AM PST

Recentemente publicamos uma série de artigos sobre Blocos Econômicos, que nada mais são do que associações entre países que estabelecem relações entre si para se integrarem economicamente e socialmente. Hoje estudaremos a CEI, Comunidade dos Estados Independentes. Entretanto, é preciso ter em mente que esta comunidade não é exatamente um bloco econômico, mesmo os países possuindo uma ligação política, econômica e militar.
A Comunidade dos Estados Independentes consiste numa organização entre governos formada por 11 das 15 nações que compunham a antiga União das Repúblicas Socialistas Soviéticas(URSS). Ao mesmo tempo em que ela é semelhante à URSS pela ligação entre as nações, se diferencia daquela na medida em que cada país tem sua soberania.

A CEI foi criada em 1991, após o desmembramento da União Soviética, pelo acordo de Minske e instituída em 21 de dezembro de 1991, pelo Tratado de Alma-Ata, no Cazaquistão. O objetivo inicial foi manter ligado o laço entre os países que integravam a URSS, mas ainda sob forte influência do país mais importante da Comunidade, a Rússia. Foi fundamental para consolidar uma democracia nos países integrantes. A sede da comunidade fica na cidade de Minsk, localizada no país que faz fronteiras com a Rússia e a Ucrânia, a Bielorrússia.
Bandeira oficial da CEI.
Bandeira oficial da CEI.
Os integrantes são: Armênia, Rússia, Bielorrússia, Cazaquistão, Azerbaijão, Tadjiquistão, Quirguistão, Uzbequistão, Moldávia, Turcomenistão e Ucrânia. Existem três países que se negaram a participar do bloco: Letônia, Estônia e Lituânia. A Geórgia participou da Comunidade durante os anos de 1993 e 2009, mas decidiu por sua retirada após a Guerra da Ossétia do Sul, em 2008. Este conflito armado ocorreu entre a Geórgia e a Rússia, que apoiava os separatistas da Ossétia do Sul e da Abecásia.
Os países membros estabeleceram medidas comuns de defesa e de política externa, política de imigração; diálogos nas áreas políticias, econômicas e militares; além de um sistema de democratização comum e de prevenção de crimes. O que impede uma integração mais profunda entre os Estados são as diferenças econômicas, étnicas e regionais, que resultam em diversos conflitos.
Atualmente a Rússia possui uma cadeira permanente no Conselho de Segurança das Nações Unidas e todas as ex-repúblicas soviéticas são membros da Organização das Nações Unidas, a ONU.

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