20/04/2018
Por Matheus
Andrietta
Em nosso dia a
dia, utilizamos energia
elétrica para promover o funcionamento de diversos tipos de equipamentos.
Um dos meios de
obter essa energia é por meio das pilhas. No entanto, o que
muitas vezes não entendemos, é como elas podem gerar energia elétrica a partir
de energia química. Para que a pilha forneça energia elétrica,
devem ocorrer reações em seu interior, as quais são espontâneas e chamadas
reações de oxidorredução, ou seja, ocorrem reações de
oxidação, quando há perda de elétrons, e reações de redução,
quando há um ganho de elétrons. Deste modo, uma corrente
elétrica é gerada e podemos utilizar a energia em nossos equipamentos.
Um exemplo muito
comum refere-se a uma das primeiras pilhas criadas, a pilha de Daniell.
Nesta, o químico utilizou os elementos cobre e zinco e uma ponte salina
composta por água e cloreto de potássio (KCl), sendo que ocorre
redução do cobre e oxidação do zinco, como podemos observar nas equações abaixo.
Como no eletrodo
de cobre ocorre a redução, ele é o cátodo, enquanto o eletrodo de
zinco representa o ânodo. Podemos observar que no cátodo
haverá uma deposição de cobre metálico, ampliando o eletrodo, enquanto no ânodo
há uma redução do tamanho.
Como curiosidade,
temos a primeira pilha produzida, a chamada pilha de Volta,
criada em 1800. Esta era formada por discos de metal empilhados e intercalados,
o que deu o nome a este dispositivo. A diferença entre estas primeiras pilhas e
as atuais é marcada pela distinção entre as pontes salinas, que antes eram
caracterizadas por uma solução líquida e atualmente são secas.
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https://www.infoenem.com.br/compreendendo-o-funcionamento-de-uma-pilha/
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