Na maioria dos vestibulares e concursos
públicos, cobra-se como redação o gênero textual dissertativo-argumentativo.
Porém, somente no Exame Nacional do Ensino Médio há um diferencial, que é a Proposta
de Intervenção. Por isso ser uma exclusividade do Enem, muitos alunos ainda
não entendem o que é pedido e acabam perdendo muitos pontos na redação, já que
a proposta de intervenção vale 200 de um total de 1.000!
Dos critérios de avaliação da redação
do exame, a quinta competência diz respeito a “elaborar proposta de intervenção
para o problema abordado, respeitando os direitos humanos”. Mas o que é essa
proposta de intervenção? Primeiramente, precisamos entender o que significa
“intervenção”. A palavra vem do verbo intervir que, segundo o dicionário Priberam,
é:
Dessa forma, a proposta de intervenção
é participar do problema discutido na dissertação propondo uma interferência a
ele. Em outras palavras, propor uma ação que melhore ou solucione a
problemática discutida sobre o tema.
Um detalhe importante é que essa ação
proposta deve respeitar os direitos humanos, isto é, respeitar os
valores de cidadania, liberdade, solidariedade, igualdade e diversidade. Caso
esse termo “Direitos Humanos” te pareça obscuro, sugerimos a leitura desse
curto material: Declaração Universal dos Direitos
Humanos.
Como propor intervenção é tratar de
algum problema, é mais adequado que ao sugerir a ação, essa questão já tenha
sido apresentada e discutida. Por isso, vemos, com mais frequência, a proposta
de intervenção vir no último parágrafo da dissertação, após concluir a linha de
raciocínio, ou seja, após corroborar (reafirmar) a tese.
Em um próximo artigo, veremos o que,
detalhadamente, deve conter na Proposta de Intervenção para conseguir alcançar
pontuação máxima nessa competência.
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