Posted: 14 Nov
2014 08:32 AM PST
Após o
encerramento do Exame Nacional do Ensino Médio no último final de semana e
posterior divulgação do gabarito oficial nesta quarta-feira (12), muitas dúvidas
surgem na cabeça dos participantes sobre a quantidade de acertos nas questões e
a nota final no exame.
Com 120 acertos
consigo uma vaga em medicina? Quantos
pontos preciso para retirada do certificado do ensino médio? Estas são somente
alguns dos inúmeros questionamentos que recebemos diariamente dos nossos
leitores.
Primeiramente vale
esclarecer que o desempenho final de cada candidato corresponde a cinco notas e
não apenas uma, como muitos pensam. Portanto, você terá uma pontuação para as
seguintes provas:
·
Ciências Humanas e suas tecnologias
·
Linguagens, Códigos e suas tecnologias
·
Matemática e suas tecnologias
·
Ciências da Natureza e suas tecnologias
·
Redação
É importante
compreender também que a quantidade de acertos não condiz exatamente com a nota
do estudante. Isso significa que, se um candidato acertou 100 questões do total
de 180, sua pontuação NÃO será igual a 100.
“Afinal,
no que consiste a TRI?
Como o
próprio nome diz, a essência da teoria é o item, ou seja, cada questão. Levando
em conta as habilidades exigidas do aluno e também o nível de dificuldade de
cada teste, a TRI prediz, através de funções e modelos matemáticos, a
probabilidade do candidato responder acertadamente a determinada questão.
Para a
correção das provas e cálculo da proficiência ou nota dos candidatos do Enem, o
Inep, órgão responsável pela organização do exame, utiliza o modelo de TRI
matemático logístico criado por Birbaum (1968), que avalia três parâmetros para
então chegar à nota final.
São
eles:
a) poder de discriminação, que diz respeito às
habilidades dos alunos.
b) o
grau de dificuldade de cada questão.
c) a
probabilidade de acerto ao acaso, o popular “chute”.
A
principal vantagem desse modelo é que ele também leva em conta o padrão de
respostas de cada aluno para o cálculo da proficiência, e não apenas a
quantidade de acertos. Dessa forma, dois candidatos que obtiveram a mesma
quantidade de acertos, não necessariamente terão a mesma nota final. Com isso, esse modelo garante que a coerência
dos alunos seja avaliada, o que é fundamental numa prova tão interdisciplinar e
contextualizada como é o Enem.”
Por conta deste
modelo de correção utilizado pelo exame fica impossível prever a pontuação do
candidato em cada prova, mesmo tendo o número de acertos em mãos.
Consequentemente, as perguntas levantadas no início do texto que intrigam
milhões de alunos só terão resposta no ínicio do ano que vem, com a liberação
do resultado do Enem 2014 e a abertura das inscrições do Sisu (Sistema de
Seleção Unificada).
Fonte: InfoEnem
http://www.infoenem.com.br
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