Posted: 25 Nov 2015 06:35
AM PST
Johannes Kepler (1571-1630), foi um brilhante matemático e também astrônomo
alemão. Familiarizado com a astronomia desde criança, Kepler teve a
oportunidade de observar diversos fenômenos durante a sua infância. No período
em que estudava astronomia, foi marcado por várias brigas e reconciliações com
Tycho Brahe, astrônomo dinamarquês. No entanto, após a morte de Tycho, Kepler
teve acesso as anotações do amigo e então conseguiu formular as leis que
regem o movimento dos planetas.
Essas leis são conhecidas
como as três leis de Kepler, pertencem ao conteúdo de Física do Enem e
serão o nosso objeto de estudo no artigo de hoje.
Primeira Lei de Kepler
Segunda Lei de Kepler
Em sua segunda lei, o
astrônomo afirma que as trajetórias realizadas pelos planetas varrem áreas
iguais em intervalos de tempo iguais. Também é conhecida como lei das áreas,
ela teve como consequência a condição de que, quanto mais afastado do sol
estiver um planeta, maior será a sua velocidade. Sendo assim, com o que vimos
da primeira lei podemos concluir que a velocidade de um planeta será máxima
quando este estiver sobre o periélio e mínima quando estiver sobre o afélio.
Terceira Lei de Kepler
Também conhecida como lei
dos períodos, a terceira lei de Kepler diz que a razão entre o
quadrado do período de um planeta pelo cubo de seu raio médio será sempre igual
a uma constante. O raio médio de um planeta é calculado como a metade da
distância entre seu periélio e seu afélio. Com isso, podemos facilmente
concluir que quanto mais distante estiver um planeta do sol, maior será o seu
período de rotação. Devido ao avanço da tecnologia, isso pode ser facilmente
observado hoje em dia, mas essas leis foram um grande marco para a astronomia e
para toda a ciência! Equacionando a terceira lei, temos que:
Onde k será
a mesma constante para todos os planetas.
Por fim, percebemos que as
leis de Kepler possuem uma simplicidade muito grande, sendo de fácil
entendimento e execução. Porém, se tratam de constatações muito importantes e
funcionam perfeitamente a 5 séculos, sendo fundamentais para a compreensão e
desenvolvimento de toda astronomia atual.
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