Gostaria de compartilhar com vocês, amigos leitores, a
notícia que li na internet, cujo link segue abaixo, para convidá-los a refletir
sobre o “que fazemos das oportunidades que temos?” e “qual tem sido nossa
contribuição para tornar nosso mundo melhor?”
Atualizado: 06/08/2014 |
O projeto que faz jovens trabalharem
para melhorar o desempenho na escola
Rendimento dos
estudantes aumentou e mais de 800 já se formaram no ensino médio
Há muita tristeza entre as
230 pré-adolescentes do ensino médio que trabalham em uma das
fábricas de Southwire em Carrolton, Georgia. Uma das meninas teve de criar seus próprios irmãos
depois de voltar para casa um dia e encontrar seus pais mortos. Outra estudante
observou seus pais sendo levados para a prisão por porte de drogas e em seguida
ficou grávida aos 16 anos. Mas apesar
disso, essas crianças têm tido esperança, graças a uma experiência que
mistura trabalho e educação.
Sierra Laster tem 16 anos e está trabalhando em
uma fábrica há dois meses. “É a melhor coisa”, ela conta. “Meu objetivo é
terminar o ensino médio, conseguir o meu diploma e ir para a faculdade para
começar minha carreira como enfermeira”. Outro estudante chamado Jesse Harris,
17, trabalha com controle de qualidade. “Eu amo trabalhar aqui. Antes
trabalhava em uma rede de fast food. Aqui eles pagam melhor e o ambiente é sem
comparações”, conta.
O programa, chamado de “12 for Life” cuja ideia
é: alcançar 12 “notas” é o primeiro passo para uma vida melhor. “Se você possui
boa frequência e boas notas, você não vai entrar neste programa”, afirma Stu
Thorn, CEO da Southwire.
Ele foi criado em 2007 pela empresa e permite que
as crianças trabalhem na fábrica durante parte do dia e no resto do tempo tem
de estar na sala de aula, para conseguir o diploma de ensino médio. Se algum
aluno faltar na aula, não pode trabalhar. Desde o início do projeto 851 pessoas
se formaram por conta dele. “São vitórias atrás de vitórias. Os estudantes
estão se formando, as escolas adoram e as empresas faturam mais dinheiro.
Beneficia todo mundo”, conta Jan Rivkin, da Faculdade de Administração de
Harvard.
A Southwiare investiu cerca de US$ 4 milhões (R$
9 milhões) para manter o programa em andamento, incluindo US$ 2,4 milhões (R$
5,4 milhões) na compra do prédio e US$ 700.000 (R$ 1,5 milhão) para construir
as salas de aula. As crianças que trabalham em turnos de quatro horas mostraram
mais produtividade do que os adultos em outras fábricas da Southwire.
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